Moro aproveitou para falar sobre o “embate” com Maia e disse que foi um episódio normal.
Nessa
terça-feira (26) o ministro da Justiça, Sergio moro, defendeu mudanças na Lei para
levar a Justiça comum casos ligados a caixa 2 e crimes ligados. Durante entrevista
à rádio BandNews, ele explicou sobre a
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em levar estes crimes a competência
da Justiça Eleitoral.
O ministro da Justiça, Sergio Moro — Foto: Reprodução/TV Globo |
Essa
decisão trouxe criticas até dos investigadores da Operação Lava Jato. Uma das
criticas é que essa escolha pode trazer brechas em processos que estão em
andamento no Brasil sobre crimes de corrupção e lavagem de dinheiro ligados a
caixa 2.
"Como foi interpretação legislativa, o que se pode fazer é tentar
mudar via legislativa. No âmbito do projeto anticrime, nós temos um projeto, o
PLP [projeto de lei da Câmara complementar] 38/2019, que pode ser apreciado, e
isso ser alterado", afirmou Moro.
Moro
disse discorda “respeitosamente” da escolha do STF. Ministro elogiou a Justiça
Eleitoral, mas disse que eles não tem estrutura para combater crimes de caixa
2. "O remédio
para isso [levar esses casos para a Justiça comum] é a gente mudar a
legislação", completou Moro.
Maia
Ao ser
questionado sobre a “rusga” com Rodrigo Maia, presidente da Câmara, Moro
explicou que Maia não gostou de sua declaração sobre tramitar o projeto
anticrime junto com a Reforma da Previdência. Maia chegou a dizer que Moro é funcionário
de Bolsonaro,e se tivesse reclamações a fazer, teria que ser dita ao
presidente. O presidente da Câmara disse ainda que o projeto anticrime de Moro
era uma copia de um texto já preparado pelo ministro do STF ALEXANDRE Moraes.
Moro
explicou que questões assim na política são normais. “Já conversamos, estamos tranquilos e o projeto vai tramitar”,
afirmou o ministro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário